Era o dia da mentira, e todos os animais da floresta estavam animados para pregar peças uns nos outros. O coelho planejou uma brincadeira para seus amigos, mas ele não percebeu que estava prestes a se tornar vítima de uma pegadinha ainda maior.
O coelho decidiu que iria se vestir de urso e se esconder na floresta, para assustar seus amigos. Ele pegou uma fantasia de urso emprestada de um dos seus amigos, vestiu-a e se escondeu atrás de um arbusto. O primeiro animal a passar foi a raposa, e o coelho pulou gritando “Grrrrr!”.
A raposa, por sua vez, riu e disse: “Você não me engana, coelho. Eu sei que é você”. E assim foi com cada um dos seus amigos, que já haviam percebido que era o coelho disfarçado.
No final do dia, o coelho estava se sentindo um pouco desapontado. Ele se perguntou se ele havia perdido o jeito de pregar peças ou se seus amigos eram simplesmente bons demais para serem enganados.
Foi então que o macaco chegou, segurando uma grande banana de ouro. O macaco disse que a banana era mágica e que concederia um desejo ao primeiro animal que conseguisse pegá-la. Todos os animais da floresta começaram a correr, tentando alcançar a banana.
O coelho, que havia ficado para trás, correu como nunca e conseguiu pegar a banana. Mas quando ele a agarrou ela começou a soltar a tinta dourada e o macaco caiu na gargalhada. Na verdade a banana não era de ouro, era apenas uma pegadinha de primeiro de abril.
Todos os animais ficaram impressionados com a astúcia do macaco e o parabenizaram. O coelho percebeu que, às vezes, a melhor maneira de pregar uma peça é com um pouco de inteligência e criatividade.
E assim, o dia da mentira terminou com todos os animais rindo e se divertindo. O coelho percebeu que, apesar de não ter conseguido enganar seus amigos, ele ainda podia se divertir com eles e fazer novas amizades.
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